set

   Set, divindade muitas vezes confundida com uma figura feminina, permanece imperturbável diante desse equívoco, ostentando um corpo esguio, olhos avermelhados e um semblante misterioso, realçado pelos seus longos cabelos negros que dançam ao vento. A sua beleza exótica é enriquecida por traços afeminados, enquanto a sua voz ressoa de maneira hipnotizante, assemelhando-se ao sibilo sedutor de uma serpente, embora belo, pode se transformar em uma serpente com traços humanoides, forma que gosta de ser lembrado.

   No papel de deus do livre arbítrio, alquimia, sacrifícios e feitiçaria, Set nutre uma relação íntima com uma cobra de estimação, frequentemente envolvendo-a em seu próprio corpo, tratando-a com a ternura reservada a uma filha. A peculiaridade de sua devoção inclui alimentar a serpente com partes humanas de malfeitores, ressaltando a sua notória tolerância, a não ser quando o assunto envolve cobras, exigindo delas um respeito inquestionável.

   Em adoração a Set, os seguidores apresentam oferendas que incluem cabeças de animais e filhotes capturados, gestos simbólicos destinados a agradar as cobras de estimação do deus. Além disso, Set demanda sacrifícios emocionais de seus devotos, uma prática que promete colheitas mais abundantes e frutíferas, revelando uma interação complexa entre o divino e as necessidades terrenas.

   A cada Mortali*, Set convoca seus seguidores para a grandiosa Cerimônia do Sangue, um evento onde criminosos e blasfemadores são sacrificados. O sangue purificado por Set é ritualisticamente consumido por ele e pelos devotos, proporcionando-lhes vigor e energia que perduram até a próxima lua nova. A recusa em participar desse rito resulta em acusações de blasfêmia, culminando em sacrifícios imediatos. 

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   Um grande estudioso da alquimia, é possível encontrar por toda Tarvallon resquícios de seus experimentos, onde nem todos deram muito certo, um dos mais conhecidos é a grande serpente do esgoto, um tentativa falha de se tornar uma nova raça que habitaria como seus outros devotos.

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      Apesar da falta de devotos, alguns por temor ou discordância com os rituais, Set, em sua essência bem-humorada, deu origem aos Víboris através de um elaborado ritual de sangue, alquimia e uma de suas serpentes. Estes filhos auto-procriados são dedicados adoradores de Set, apesar da controvérsia que envolve a reputação de seu pai divino. Vivem para adorar Set no seu primeiro templo no vulcão, onde ninguém entra mais desde o seu sumiço, o que fez com que criassem um novo templo em uma região mais acessível.

   Mesmo diante das percepções negativas, Set está disposto a ajudar, quando lembra, pois sua memória é falha em constante, exigindo apenas a participação em suas cerimônias e a obediência às suas ordens como condição para a concessão de suas bênçãos divinas.

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*Similar a estação do ano