Seres de notável presença em Tarvallon, formam uma comunidade intrinsecamente ligada à sua própria raça. O anseio por uma liderança, quer sejam eles os líderes ou não, é uma característica em sua essência, conduzindo-os por caminhos organizados e permeados por respeito mútuo. Nutrem a crença fervorosa de que a próspera vida de Tarvallon desdobrar-se-á somente quando os deuses regressarem para liderar ou quando alguém, dentre eles, assumir o papel de líder.

   O espetáculo visual oferecido pelos INSEPTIS é um deleite para os olhos, com uma paleta de cores reminiscentes de lótus em suas variadas tonalidades. Uma raça multifacetada, eles se subdividem em subespécies que lembram mariposas, borboletas, libélulas, abelhas e até mesmo em mesclas inusitadas dessas formas aladas.

   O comportamento dos INSEPTIS é um fascinante paradoxo, marcado por uma elegância educada que se entrelaça com uma acidez sutil. Suas atividades laborais são diversificadas, abrangendo desde os afazeres em fazendas, tavernas e práticas alquímicas, até se destacarem como destemidos combatentes. Em meio à sociedade dos INSEPTIS, não é raro testemunhar exemplares que elevam suas habilidades para além dos campos mais tradicionais.

   A origem enigmática desses seres perpetua-se em mistério, um enigma que se estende desde tempos imemoriais. Antes mesmo da chegada dos deuses, os INSEPTIS já eram parte integrante do tecido de Tarvallon. Acreditam que sua origem está enraizada em uma íntima ligação física com os insetos, uma conexão misteriosa que os vincula em aspectos e comportamentos singulares.

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   Deslumbrada pela exuberância das criaturas aladas, Derketo concedeu uma bênção à raça, sendo a pioneira a recebê-la da deusa. Isso conferiu a essas criaturas a responsabilidade de preservar um dos quatro elementos, especificamente o ar.

   Naquela época, a rainha dos INSEPTIS realizava cerimônias aéreas para eternamente recordar que haviam sido abençoados por Derketo e que desempenhavam um papel crucial em Tarvallon. No entanto, com o desaparecimento da deusa, essas criaturas perderam a capacidade de voar pelos céus, restritas a altitudes mais baixas, como era antes da benção. Elas persistem em suas cerimônias, ansiando fervorosamente pelo dia em que possam ser agraciadas novamente pelas bênçãos de Derketo ou desvendem uma forma de retornar majestosamente aos altos céus.